Revista Crítica Histórica
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<p class="caption">A <strong>Revista</strong> <strong>Crítica Histórica</strong> (ISSN: 2177-9961 - Qualis A3) é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em História - Mestrado da Universidade Federal de Alagoas. Seu objetivo principal é divulgar a produção historiográfica em geral com ênfase em pesquisas originais e articular a troca de informações junto a outros pesquisadores da região e do país. Com isso, quer-se criar um veículo democrático para o debate e a reflexão crítica sobre os temas históricos de interesse regional e nacional.</p> <p class="caption">Compreende-se que através dos estudos históricos é possível buscar o conhecimento dos processos dinâmicos da sociedade no tempo e no espaço com as perspectivas de transformação e melhoria da vida social como um todo.</p> <p class="caption">Isso posto a Revista Crítica Histórica compõe-se das seguintes sessões:</p> <p class="caption"><strong><em>Dossiê Temático</em></strong><strong>:</strong> composto por artigos sobre uma temática específica eleita pelo Conselho Administrativo e/ou coordenada por especialista da área.</p> <p class="caption"><strong><em>Artigos Gerais</em></strong><strong>:</strong> a sessão é composta por artigos aprovados pelo Conselho Consultivo entre os recebidos durante as Chamadas Abertas e/ou fluxo contínuo<em> </em>para o público pesquisador em geral.</p> <p class="caption"><strong><em>Resenhas</em></strong><strong>:</strong> resenha de livros lançados e/ou reeditados/traduzidos no Brasil nos últimos cinco (5) anos, além dos clássicos que componham bibliografia importante para a História.</p> <p class="caption"><em><strong>Ensaios</strong></em>: textos que tragam reflexões amplas sobre a produção historiográfica de modo geral ou em recortes específicos, sem que o/a autor/a pretenda esgotá-lo, exposta de maneira pessoal ou mesmo subjetiva.</p> <p class="caption"><strong><em>Entrevistas</em></strong><strong>:</strong> Com pesquisadores, especialistas e professores da área de História e Ciências Sociais que tenham contribuído com o desenvolvimento de suas áreas no país.</p>Programa de Pós-Graduação em História - Mestrado - UFALpt-BRRevista Crítica Histórica2177-9961<p>Este trabalho está licenciado sob uma licença</p> <p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/br/">https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/br/</a> </p> <p>Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.</p>Editorial:
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<p> Não se aplica.</p>Anderson da Silva Almeida
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2022-12-192022-12-19132610.28998/rchv13n26.2022.0001Identidades indígenas e quilombolas entre vizinhos no Rio São Francisco
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<p>Neste texto, resumo e atribuo valor às teses anunciadas pela antropóloga Jan Hoffman French em seu mais novo livro sobre a mutação de identidades indígenas e quilombolas, entre povoações do Rio São Francisco, intitulado: <em>Tornar-se negro ou índio</em>: a legalização das identidades no Nordeste brasileiro. </p>Itamar Freitas
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2022-12-192022-12-19132633133610.28998/rchv13n26.2022.0015Apresentação
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<p>Apresentação do Dossiê Histórias do rio São Francisco: sujeitos, territórios e temporalidades</p>Pedro Abelardo SantanaJosé Vieira da Cruz
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2022-12-192022-12-19132610.28998/rchv13n26.2022.0002A primeira República dos emboabas:
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<p>O artigo pretende uma discussão sobre o direito de governar dos potentados locais como princípio lógico da teoria de poder português de soberania compartilhada. Do direito consuetudinário de mando que se estabelece no sertão do São Francisco, referenciado pelas práticas de poder do capitão mor Manuel Nunes Viana e das suas redes clientelares demonstradas num dos maiores conflitos contra a nomeação do governador à capitania das Minas, o estopim da Guerra dos Emboabas, até os inúmeros motins como estratégia de consolidação de um governo dos súditos. Os Territórios de Mando são analisados como uma categoria histórica para a capitania das Minas, donde a prática de poder e de domínio dos homens rústicos, tornam-se experiências históricas na construção da ideia de comunidade política participativa, auferida pela própria teoria de poder português de liberalidade política dos súditos. Este exercício de poder local compartilhado foi praticado pelos potentados locais e se constituirá como o cimento da cultura política republicana no futuro.</p>Célia Silva
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2022-12-192022-12-191326112810.28998/rchv13n26.2022.0003As ilhas do rio São Francisco:
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<p>Este artigo analisa o processo de formação do Rio São Francisco como uma fronteira interna na América Portuguesa, caracterizando as complexas interações sociais entre os habitantes das suas duas margens entre fins do século XVI e o início do século XIX. Numa primeira parte, demonstra-se que, ao mesmo tempo em que este Rio se configura como um limite natural, que marca a separação entre diferentes capitanias e/ou comarcas ele também possibilita os meios de comunicação, trocas e integração dos povos que habitam ambas as suas margens. Na segunda parte do artigo, através de alguns casos particularmente sugestivos, analisam-se disputas movidas, numa margem e na outra, em torno da jurisdição sobre as ilhas que ficam, precisamente, no meio do rio e que mobilizaram moradores, poderosos locais, câmaras e algumas das principais autoridades régias de Pernambuco, da Bahia e de Sergipe de El Rei. Analisam-se os argumentos jurídicos, econômicos e topográficos utilizados pelas partes em litígio para sustentar o seu direito à posse das ilhas e quais aqueles que foram considerados como válidos pela Coroa portuguesa para encerrar os conflitos. Verifica-se, precisamente, que são os interesses e as interações sociais que permitem caracterizar o São Francisco como um espaço de fronteira interior.</p>Arthur Almeida Santos de Carvalho Curvelo
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2022-12-192022-12-191326296410.28998/rchv13n26.2022.0004Por entre os sertões de Porto da Folha/Sergipe nos séculos XVII – XIX
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<p>A formação da estrutura agrária brasileira está fundada na concentração fundiária originada desde o período colonial com a política de sesmarias e reafirmada pela de Lei de Terras de 1850. Embasada na premissa de indissociabilidade entre o tempo e o espaço e nos fundamentos da Geografia Histórica, este artigo busca analisar as transformações ocorridas na configuração socioespacial de Porto da Folha entre os séculos XVII e XIX. Este estudo nos permitiu desvendar os projetos econômicos, políticos, militares e simbólicos em jogo que, por diferentes vias, procuraram se consolidar. Assim como os interesses de classes, as diversas concepções políticas e econômicas, as relações de poder privadas ou do estado e a resistência de grupos marginalizados que se tornam evidentes nas formas espaciais. Constatamos que os currais fixados no vasto Sertão do São Francisco Sergipano moldaram a formação de seu espaço agrário, bem como influenciou as relações sociais estabelecidas entre os grandes pecuaristas e os demais habitantes que povoavam essa região.</p>Sheyla Farias Silva
Copyright (c) 2022 Sheyla Farias Silva
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2022-12-192022-12-191326659810.28998/rchv13n26.2022.0005“O sal da terra” nos sertões oitocentistas
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<p>A existência de jazidas de sais, tanto de sal para consumo humano, quanto de salitre, na região sanfranciscana data dos tempos coloniais. A ocupação dos sertões chamou a atenção das autoridades para sua exploração diante das contribuições alimentares e minerais para humanos e animais que viviam nessa região. O estudo salineiro objetiva discutir o uso desse produto, sua ocorrência e importância para a economia regional, fazendo parte da “economia do catado”, dos viajantes e mercadores que singravam a hidrografia do São Francisco. A documentação manuscrita, relatos de viagem e embates dos homens de ciência trazem as origens, exploração e usos diversos para o sal. Assim, destacamos a exploração dos sais para o abastecimento das demandas advindas pelo crescimento regional.</p>Rafael Sancho Carvalho da SilvaLina Maria Brandão de Aras
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2022-12-192022-12-1913269912310.28998/rchv13n26.2022.0006Alforrias no Penedo, Alagoas:
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<p>Nesse artigo serão tratadas as alforrias registradas no Cartório do 1º Ofício do município do Penedo, centro de comércio do Baixo Rio São Francisco no século XIX. Através de uma análise quantitativa, auxiliada por dados qualitativos, busca-se traçar um panorama geral sobre o padrão de alforrias emitidas na região entre as décadas de 1840 e 1880. Desse modo, o artigo analisa questões locais referentes à sociedade escravista na região e discute com a historiografia nacional pontos relacionados à prática da alforria no Brasil oitocentista.</p>Luana Teixeira
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2022-12-192022-12-19132612415210.28998/rchv13n26.2022.0007Desordeiros turbulentos e trabalhadores comportados:
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<p>Esse texto problematiza notícias encontradas em o Jornal do Penedo. As notas tratam do foragido Mandú, capitão do mato acusado de assassinato, e de um edital de manumissão de treze trabalhadores escravizados. As duas "histórias" possibilitam o entendimento do cotidiano relativo ao final do escravismo em Alagoas. Antes, destacamos o cenário onde se passam os acontecimentos, o termo de Penedo. Com base no Censo de 1872 e na bibliografia especializada percebemos que o município desempenhou papel preponderante na economia regional como porto exportador e detentor de relativo contingente de escravizados. O método empregado foi o qualitativo exploratório, consistindo na pesquisa, leitura e análise das edições do periódico. Nas considerações finais, refletimos como as notícias abordadas, referentes à década de 1870, expõem elementos dos momentos finais do escravismo na região, em especial, assinalamos a sociabilidade que possibilitou aos cativos estabelecer estratégias de resistência e protagonismo.</p>Fábio Francisco de Almeida Castilho
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2022-12-192022-12-19132615317610.28998/rchv13n26.2022.0008“Um santuário e um prodígio da natureza”:
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<p>Engenheiro formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, Teodoro Sampaio, foi um importante intelectual brasileiro entre o final do século XIX e os primeiros decênios do século XX. Ele teve uma destacada atuação em instituições como os institutos históricos e geográficos de São Paulo e da Bahia, além de ter integrado a Comissão Hidráulica, que entre 1879 e 1880 realizou uma expedição pelo Rio São Francisco. Neste artigo tenho como escopo a escrita de Teodoro Sampaio acerca da viagem ao Rio São Francisco com foco nas representações atinentes ao Santuário de Bom Jesus da Lapa. Para isso, aciono como fonte o livro “O Rio de São Francisco: trechos de um diário de viagem e a chapada Diamantina” em cotejo com notícias publicadas em jornais e revistas. Com isso, elucido as representações elaboradas no registro do viajante tecido em um contexto no qual o santuário era controlado por leigos.</p>Magno Francisco de Jesus Santos
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2022-12-192022-12-19132617720610.28998/rchv13n26.2022.0009O Vale e o Rio:
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<p>Esse artigo busca situar o ensaio de Francisco Henrique Moreno Brandão (1875-1938) sobre a história e a geografia do baixo São Francisco no contexto intelectual das primeiras décadas do século XX, em Alagoas. Datada de 1905, sua contribuição pode ser inserida nos quadros das narrativas sobre as potencialidades do rio São Francisco, na segunda metade do século XIX e início do século XX. Inspirado pelo determinismo racial e mesológico então hegemônico, o autor manteve a ideia de incompatibilidade do sertão com as “conquistas do progresso”. Suas ideias se pautaram no livro de Albrecht Wilhelm Sellin (1841-1933), <em>Geografia Geral do Brasil</em> (1889), demonstrando certo descompasso com a moderna geografia da época, defendida por F. Ratzel. No embate entre as ideias modernizantes e a realidade da província, a secular dominação oligárquica preteriu as propostas defendidas pelo historiador para o sertão do baixo São Francisco.</p>Antônio Fernando de Araújo Sá
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2022-12-192022-12-19132620722310.28998/rchv13n26.2022.0010Sobre comerciários, matutos e operários têxteis:
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<p>O presente artigo tem como objetivo analisar as mudanças que acompanharam o processo de reestruturação dos hábitos de trabalho em Penedo - Alagoas, a partir da experiência de três categorias profissionais entre os anos de 1957 e 1963. A intenção é reconstituir alguns dos interesses e conflitos em torno da questão temporal que caracterizavam os mercados de trabalho nos ramos do comércio, do trabalho rural e da indústria têxtil. Foram utilizadas fontes de origens diversas (judiciária, legislativa, imprensa periódica, administrativa e história oral). Estas fontes permitiram conhecer as condições materiais de produção da existência e as relações sociais que lhe davam sustentação, desde uma perspectiva em que homens e mulheres sentiam, viviam e trabalhavam pela definição de seus interesses nos mercados de trabalho e seus enfrentamentos em torno da questão temporal. </p>Rafael Denes Arruda
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2022-12-192022-12-19132622425610.28998/rchv13n26.2022.0011Petrolina (PE) através do tempo:
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<p>Petrolina (PE), a margem do Rio São Francisco é uma das cidades mais importantes do Sertão e com um dos maiores índices de desenvolvimento do Nordeste Brasileiro. Todavia, poucos estudos têm se debruçado sobre sua formação política. Assim, o objetivo deste artigo é analisar e debater a obra “Transição Capitalista e a Classe Dominante no Nordeste” de Ronald Chilcote (1991), até hoje a mais completa sobre a formação do poder político da cidade, empregando outros quatro trabalhos acadêmicos, sendo duas teses e duas dissertações, que dão continuidade ao debate promovido pelo autor sobre a formação política da cidade em questão. Adicionalmente, são analisados os dados oficiais das eleições municipais para prefeito desde 1988 no município. Dessa maneira, os dados e materiais empregados permitem verificar se os argumentos de Chilcote ainda, e em que medida, seguem válidos e explicativos para compreender a formação política de Petrolina e, claro, como a cidade se estrutura politicamente em dias atuais. Sendo a pergunta norteadora do estudo a seguinte: O desenvolvimento histórico político descrito por Chilcote serve para compreensão da atual formação política de Petrolina? Que mudanças e continuidades se observam no processo de constituição política da cidade após 1983?</p>Simone Viscarra
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2022-12-192022-12-19132628230710.28998/rchv13n26.2022.0013Arados da reforma agrária no Sertão do São Francisco:
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<p>Este artigo discute as estratégias, experiências e mobilizações em defesa da reforma agrária que resultou na constituição dos assentamentos Peba e Lameirão, no município de Delmiro Gouveia, Alagoas, Sertão do rio São Francisco, no contexto da Nova República, do I Plano Nacional de Reforma Agrária (I PNRA) e da Constituição de 1988. Enquanto arados da reforma agrária, as referidas experiências foram protagonizadas por trabalhadores(as) rurais sem terra cujas trajetórias revelaram um histórico de resistência social, popular e política balizadas em torno do direito ao acesso a terra, à cidadania, à justiça social e à democracia, entre os anos de 1986 a 1989. Delimitação temporal deste estudo tem início em 1986 por conta da eclosão do conflito fundiário ocorrido na fazenda Peba entre os trabalhadores(as) rurais sem terra e os latifundiários da região. Recorte estendido até o ano de 1989 quando, após um processo de resistência e rearticulação os(as) trabalhadores(as) rurais alcançaram a posse, direito e constituição de dois assentamentos. Uma experiência compartilhada, construída e gestada a partir de estratégias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de práticas do Novo Sindicalismo e da Teologia da Enxada. Em torno deste objeto de estudo, da análise das fontes – escritas, orais e fotográficas disponíveis –, e da historiografia consultada, é possível compreender os significados do Peba e do Lameirão, enquanto acontecimentos, experiência e movimentos acerca da reforma agrária no Sertão do São Francisco.</p> <p>Palavras-chave: Nova República, Reforma agrária, Sertão de Alagoas, Peba e Lameirão.</p>José Vieira da CruzAline Oliveira da Silva
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2022-12-192022-12-19132625728110.28998/rchv13n26.2022.0012Da foz do Velho Chico à foz do rio Sergipe:
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<p>O Litoral Norte Sergipano, definido neste artigo pelos municípios da Barra dos Coqueiros, Pirambu, Pacatuba e Brejo Grande, está localizado entre a foz do rio Sergipe e a foz do rio São Francisco (Velho Chico). Desde o início da ocupação pelos colonizadores portugueses, foi uma região sem muita importância econômica, fato este influenciado pelas condições naturais e históricas, que não atendiam às diretrizes dos centros de interesses econômicos, sociais e políticos. O Litoral Norte de Sergipe apresenta forte concentração fundiária, escassa malha viária, pequena expressão econômica, fatores estes que têm contribuído com a forte evasão populacional da área. Apenas o município da Barra de Coqueiros apresenta expressivo crescimento populacional nas últimas décadas, fato relacionado à expansão urbana da capital sergipana. Em virtude de a população local não encontrar condições de vida satisfatórias é que aspiram melhores condições em outras localidades, na expectativa dessas serem mais dinâmicas e com melhor nível de oportunidades e serviços.</p> <p>Palavras-chave: Velho Chico, Litoral Norte Sergipano, recorte temporo espacial.</p>Paulo Souto
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2022-12-192022-12-19132630833010.28998/rchv13n26.2022.0014