Revista Ciência Agrícola https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola <p align="justify"><big>A Revista Ciência Agrícola (ISSN: 2447-3383) é editada desde o ano de 1991, com apoio do corpo docente do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias e da Editora da Universidade Federal de Alagoas (EDUFAL), no formato contínuo com acesso livre, destinando-se à divulgação de trabalhos científicos originais e inéditos, elaborados em português, inglês ou espanhol, com escopo voltado a pesquisas em engenharia florestal, ciências do solo, proteção de plantas, engenharia agrícola, produção vegetal e produção animal.</big></p> EDUFAL pt-BR Revista Ciência Agrícola 0103-8699 <p>Termo de cessão de direitos autorias</p><p>Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.</p><p>O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede o direito de primeira publicação da OBRA à Revista Ciência Agricola, representada pelo Centro de Ciência Agrarias da Universidade Federal de Alagoas, estabelecida na BR 104 Norte, Km 35, Rio Largo, Alagoas, CEP 57100-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:</p><p>O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.</p><p>O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros</p><p>O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.</p><p>O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</p> INFLUÊNCIA DE FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS FOSFATADOS SOBRE O CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE MORANGO (Fragaria x ananassa Duch.) https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/12060 <p>O morango é considerado um fruto de pequeno tamanho, sendo muito consumido na forma <em>in natura</em> ou processada, sendo comercializado com excelentes cotações durante o ano todo. Visando o aumento da produtividade do morango e também o aumento da eficiência dos fertilizantes fosfatados, novas tecnologias para adubação vêm sendo testadas, destacando os fertilizantes organominerais, provenientes da mistura de fertilizantes minerais e orgânicos. Assim sendo, este trabalho objetivou avaliar a produção de cultivares de morango adubados com fertilizantes fosfatados. O experimento foi realizado entre os meses de maio a outubro de 2019 sob cultivo protegido em vasos. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco tratamentos compostos por fertilizantes (organomineral peletizado 07-30-00, organomineral granulado 07-30-00, MAP, superfosfato simples e ausência de adubação) e duas cultivares de morango (San Andreas e Monterrey) com quatro repetições. O solo utilizado foi caracterizado como Latossolo amarelo distrófico de textura franco argilo-siltosa. Aos 120 dias após o transplantio, iniciaram as colheitas dos frutos sendo avaliadas as características físicas (número total, massa média total, peso total), perda de água dos frutos e massa seca da parte aérea e raízes. Os fertilizantes organominerais peletizado e farelado promoveram o maior desempenho para todas as variáveis avaliadas, produzindo maior quantidade de frutos e maior acúmulo de matéria seca de parte aérea e raiz das plantas de morangueiro. Com isso, podemos concluir que a adubação organomineral foi eficiente, proporcionando melhor crescimento e produção de frutos do morangueiro, sendo os resultados mais expressivos para a cultivar San Andreas.</p> Priscila Kelly Barroso Farnezi Letícia Lopes de Oliveira Levy Tadin Sardinha André Cabral França Caroline Maíra Miranda Machado Leandro Alves Macedo Copyright (c) 2023 Priscila Kelly Barroso Farnezi, Letícia Lopes de Oliveira, Levy Tadin Sardinha, André Cabral França, Caroline Maíra Miranda Machado, Leandro Alves Macedo http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-19 2023-06-19 21 e12060 e12060 10.28998/rca.21.12060 CONTROLE DE CANEVÃO POR DIFERENTES HERBICIDAS EM LAVOURA DO EXTREMO SUL CATARINENSE https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13246 <p>O canevão (<em>Echinochloa</em> spp.) é uma das principais plantas daninhas do arroz irrigado, devido à dificuldade de controle decorrente das semelhanças morfofisiológicas com a cultura e agravamento do problema de resistência aos herbicidas registrados para o manejo da espécie. Com intuito de buscar alternativas para o manejo dessa planta daninha, foi desenvolvido estudo com o objetivo de avaliar o controle de canevão resultante da utilização de diferentes herbicidas aplicados em pós-emergência, bem como efeito desses sobre a produtividade em lavoura de arroz do Extremo Sul Catarinense. Experimento a campo foi implantado na safra 2020/2021 em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram: florpyrauxifen-benzyl (30 g ingrediente ativo ha<sup>-1</sup>), imazapyr + imazapic (105 + 35 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e fenoxaprope-p-etílico (82,8 g i.a. ha<sup>-1</sup>), além da testemunha sem aplicação. As variáveis foram: controle da planta daninha (%) e fitotoxicidade na cultura (%), avaliadas aos 12 e 40 dias após aplicação (DAA); e produtividade (kg ha<sup>-1</sup>) na cultura, no estádio R9. A partir dos resultados, conclui-se que os herbicidas avaliados foram eficientes no manejo do canevão e, em geral, seletivos a cultura, resultando na melhoria da produtividade de grãos, uma vez que a presença de plantas daninhas interferiu negativamente para o desempenho produtivo do arroz irrigado.</p> Diogo Crepaldi Jéssica Fernandes Kaseker Marcos André Nohatto Samuel Freguglia Bereta Eliete de Fátima Ferreira da Rosa Bruno Pansera Espindola Copyright (c) 2023 Diogo Crepaldi, Jéssica Fernandes Kaseker, Marcos André Nohatto, Samuel Freguglia Bereta, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa, Bruno Pansera Espindola http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-27 2023-10-27 21 e13246 e13246 10.28998/rca.21.13246 COMPORTAMENTO DE VARIEDADES DE MANDIOCA INDÚSTRIA EM AMBIENTE DE SEQUEIRO NA BACIA DO RIO PANDEIROS, MINAS GERAIS https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13028 <p><strong>: </strong>A mandioca, <em>Manihot esculenta</em>, é cultivada em todas as regiões brasileiras, com uma grande diversidade de variedades, entretanto, para assegurar a rentabilidade da cultura, a escolha ideal do material genético é fator decisivo, levando em consideração as condições edafoclimáticas da localidade produtora. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar como se comportam as variedades de mandioca indústria em ambiente de sequeiro, na região da bacia do rio Pandeiros no Norte de Minas Gerais. O experimento foi conduzido na fazenda São Geraldo, de propriedade do Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, Campus Januária, em condições de sequeiro. Foram avaliadas as características produtividade de raízes tuberosas, teor de amido, rendimento e produtividade de farinha. As variedades BRS Kiriris e BRS Mani Branca apresentaram as maiores médias de produtividade de raiz, teor de amido, rendimento e produtividade de farinha, podendo ser considerados variedades com alto potencial produtivo para farinha e fécula na região da bacia do rio Pandeiros, no Norte de Minas Gerais. A melhor época de colheita foi aos quatorze meses após o plantio, por propiciar a maior produtividade de farinha, associado aos maiores rendimentos de farinha, teor de amido e produtividade de raízes tuberosas.</p> Ednaldo Liberato de Oliveira Felipe Nunes Cardoso Nelson Licínio Campos de Oliveira Josué Antunes de macêdo Cândido Alves da Costa Copyright (c) 2023 Ednaldo Liberato de Oliveira, Felipe, Nelson Licínio Campos de Oliveira, Josué, Candido http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e13028 e13028 10.28998/rca.21.13028 AVALIAÇÃO DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS NA CULURA DA MANDIOCA E SUAS RELAÇÕES COM A INCIDÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS E PRODUTIVIDADE https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13336 <p>Um dos principais fatores da baixa produtividade, assim como o aumento do custo de produção na cultura da mandioca está relacionado ao controle inadequado de plantas daninhas. O presente estudo buscou analisar diferentes espaçamentos utilizando duas cultivares de mandioca de mesa, Arapiraca e Saracura, no município de Itapicuru, no Estado da Bahia, com o objetivo de realizar o controle cultural de plantas daninhas, bem como avaliar a produtividade em ambas as cultivares. A área experimental foi montada da seguinte maneira: <strong>C 01 </strong>(Arapiraca) e <strong>C 02</strong> (Saracura), e quatro espaçamentos <strong>E 01</strong> (1,0 m X 1,0 m); <strong>E 02</strong> (1,0 m X 0,8 m); <strong>E 03</strong> (1,0 m X 0,6 m) e <strong>E 04</strong> (1,0 m X 0,5 m), constituindo um fatorial 2 x 4, totalizando 8 tratamentos adotando um delineamento em blocos casualizados, com 3 repetições. Os tratamentos foram: <strong>T1</strong>: C01E01; <strong>T2</strong>: C01E02; <strong>T3</strong>: C01E03; <strong>T4</strong>: C01E04; <strong>T5</strong>: C02E01; <strong>T6</strong>: C02E02; <strong>T7</strong>: C02E03; <strong>T8</strong>: C02E04. Realizaram-se observações periódicas da incidência de plantas daninhas em todos os tratamentos e o comportamento da lavoura em função desses espaçamentos. Os tratamentos T3 e T4 apresentaram excelentes resultados no controle de plantas daninhas em ambas as variedades aos 75 dias após o plantio, dispensando uma terceira capina. A produção de média de raízes e a produção média de raízes comerciais por planta se deram nos tratamentos T1 e T2, no entanto, as maiores produtividades de raízes totais ocorreram nos espaçamentos T3 e T4, devido ao maior número de plantas por área. Portanto, conclui-se que, para a produção de mandioca de mesa, mesmo necessitando de uma terceira capina, os espaçamentos menos adensados são os mais indicados, devido à melhor qualidade das mesmas, bem como à maior quantidade de raízes produzidas, no entanto, para a produção de raízes para a indústria, os espaçamentos mais adensados são recomendados, pois há uma maior produtividade, além de melhor controlar os efeitos negativos das infestações de plantas daninhas, diminuindo os custos de produção.</p> Evandro de Jesus Araújo Tiago Dantas Pinheiro dos Santos Cleiton Cerqueira Costa Carlos Allan Pereira dos Santos Copyright (c) 2023 Evandro de Jesus Araújo, Tiago Dantas Pinheiro dos Santos, Cleiton Cerqueira Costa, Carlos Allan Pereira dos Santos http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-27 2023-10-27 21 e13336 e13336 10.28998/rca.21.13336 CULTIVO DE MILHO EM DIFERENTES PERÍODOS DE CAPINA MANUAL https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/12414 <p>O desenvolvimento da cultura do milho está diretamente relacionado à rápida emergência e crescimento uniforme das plantas, o que pode auxiliar significativamente na habilidade competitiva por recursos como água, luz e nutrientes, a competição com plantas invasoras pode limitar os estágios fisiológicos da planta impedindo o seu desenvolvimento. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o cultivo do milho em diferentes períodos de capina manual. O experimento foi realizado em abril de 2019, na Escola Técnica Sebastiana Augusta de Moraes, onde foi semeado o híbrido AG1051, o delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos, ou seja, capina no período de 0, 15, 30, 60 e 75 dias após a semeadura e quatro repetições totalizando vinte parcelas. As ervas daninhas reduzem o desenvolvimento do milho, o tempo ideal de controle é até 45 dias após a semeadura. Para os parâmetros altura média de inserção da primeira espiga, número médio de folhas e diâmetro médio do caule, observou-se que o acúmulo de planta invasora afeta o desenvolvimento do milho até 45 dias após a semeadura, a partir desse momento há competição entre as próprias plantas de milho.</p> Lucas Aparecido Manzani Lisboa Pedro Henrique de Conde de Almeida Karem Cristine Pirola Narimatsu Ana Eliza sa Siva Lima Copyright (c) 2023 Lucas Aparecido Manzani Lisboa, Pedro Henrique de Conde de Almeida, Karem Cristine Pirola Narimatsu, Ana Eliza sa Siva Lima http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-27 2023-10-27 21 e12414 e12414 10.28998/rca.21.12414 AVALIAÇÃO DO NITROGENIO ORGANICO E MINERAL EM QUATRO CICLOS SUCESSIVOS DA CULTURA DA ALFACE https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/11877 <p>O aumento do custo de fertilizantes minerais e a crescente poluição ambiental fazem do uso de resíduos orgânicos na agricultura uma opção atrativa do ponto de vista econômico, em razão da ciclagem de C e nutrientes. Em vista disto o objetivo deste trabalho foi verificar o melhor manejo do nitrogênio químico e ou orgânico na produtividade e nutrição mineral da alface em 4 cultivos sucessivos. O experimento foi realizado na casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu em casa de vegetação. O delineamento experimental foi feito da seguinte maneira: T0 – sem N; T1 – 0,54 gramas de N (ureia) por planta; T2 – 0,27 gramas de N (Composto orgânico) e 0,27 gramas de N (ureia); T3 – 0,54 gramas de N (composto orgânico) por planta; T4 – 0,81 gramas de N (composto orgânico) por planta; T5 – 1,08 gramas de N (composto orgânico) por planta. A adubação com composto orgânico na substituição do N proveniente da ureia obteve maiores produtividades de alface em 4 ciclos consecutivos. A adubação com composto orgânico obteve maior quantidade de nutrientes da alface (N, P, K, Ca, Mg, S) do que a adubação com N proveniente da ureia.</p> Thomaz Figueiredo Lobo Helio Grassi Filho Copyright (c) 2023 thomaz FIGUEIREDO lobo, Helio Grassi Filho http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e11877 e11877 10.28998/rca.21.11877 EFEITO DE DOSES DE CANELA MOÍDA SOBRE O CRESCIMENTO E ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Sedum rubrotinctum https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13888 <p>O feijão-de-geleia-vermelho, <em>Sedum rubrotinctum</em>, pertencente à Família Crassulaceae, destaca-se como uma das principais espécies suculentas presentes no mercado das plantas ornamentais, pela beleza e rusticidade. A multiplicação dessa espécie é realizada principalmente pelo processo de estaquia, que pode ser favorecida pelo uso de substâncias com ação fitorreguladora. Na tentativa de avaliar possível alternativa de baixo custo e de fácil aquisição para quem cultiva tais plantas suculentas, esse trabalho objetivou avaliar o uso de diferentes concentrações de canela moída, adicionado ao substrato de cultivo, no crescimento e enraizamento de <em>Sedum rubrotinctum</em>. O estudo foi realizado em casa-de-vegetação em delineamento experimental inteiramente casualizado com seis repetições. Os tratamentos foram proporções (%) de canela moída e substrato: 0:100 (T1), 0,5:99,5 (T2), 1,5:98,5 (T3), 3,0:97,0 (T4) e 6,0:94,0 (T5). As variáveis, avaliadas aos 80 dias após o transplante das estacas foliares, foram: estatura, massa seca da parte aérea e radicular. Os resultados indicam que o uso da canela em pó mostra-se uma alternativa viável para o crescimento e enraizamento de <em>Sedum rubrotinctum</em> em baixas concentrações adicionadas ao substrato (0,5 e 1,5%).</p> Jéssica Fernandes Kaseker Izabel Lima Batista Marcos André Nohatto Steffani da Luz Eliete de Fátima Ferreira da Rosa Leticia Nunes de Oliveira Copyright (c) 2023 Jéssica Fernandes Kaseker, Izabel Lima Batista, Marcos André Nohatto, Steffani da Luz, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa, Leticia Nunes de Oliveira http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-27 2023-10-27 21 e13888 e13888 10.28998/rca.21.13888 CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE ALFACE EM RESPOSTA À ADUBAÇÃO COMPLEMENTAR COM URINA DE VACA https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/11796 <p>A urina de vaca é um insumo agrícola que possibilita aos agricultores reduzir a dependência de produtos externos à propriedade agrícola. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de doses da urina de vaca aplicadas em adubação complementar na produção de alface 'Veneranda'. O experimento foi conduzido no período de 21/05/2018 a 03/07/2018, na unidade de agroecologia do IFNMG - Campus Januária, em ambiente aberto e em sistema orgânico de cultivo. As doses totais da urina aplicadas foram de 0,0; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 12,0; 16,0; e 20,0 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup>. As soluções foram aplicadas com regador, sobre as plantas, nos dias 10, 13, 16, 25, 28, 31, 35, 38 e 41 após o transplantio das mudas. Na colheita foram realizadas as avaliações do número de folhas, área foliar, massas frescas de folhas, caule e cabeça, e produtividade comercial. Os dados de crescimento de produção da cultura da alface foram submetidos à análise de variância, de regressão e correlação de Pearson. Todas as características avaliadas foram influenciadas pelas doses de urina de vaca, em que a maior dose (20,0 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup>) proporcionou maiores valores. As características de crescimento da planta apresentaram correlação positiva com a produtividade comercial. A urina de vaca como adubação complementar, via fertirrigação, no sistema de cultivo orgânico é uma alternativa para aumento da produtividade de alface.</p> Nelson Licínio Campos de oliveira Luciana Costa Rodrigues Rodrigo Amato Moreira Alberto Luiz Ferreira Berto Aldo Luiz Fernandes Dutra Copyright (c) 2023 Nelson Licínio Campos de oliveira, Luciana Costa Rodrigues, Rodrigo Amato Moreira, Alberto Luiz Ferreira Berto, Aldo Luiz Fernandes Dutra http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e11796 e11796 10.28998/rca.21.11796 FONTES DE ADUBO ORGÂNICO NO DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE GRAMÍNEAS TROPICAIS https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/14274 <p>A adubação orgânica em pastagens no Brasil ainda é pouca avaliada, mas de suma importância para a produção animal. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o desenvolvimento e produção das gramíneas <em>Brachiaria brizantha</em> cv. Marandu e <em>Panicum maximum</em> cv. Massai sob fontes de adubo orgânico. O experimento foi executado em ambiente sombreado, utilizando-se telas tipo “sombrite”, com 50% de sombreamento. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 x 4), sendo duas gramíneas e três tipos de adubos (esterco bovino, esterco ovino, esterco cama-de-galinha) e a testemunha sem adubação, e quatro repetições. Foram realizados dois cortes, onde se avaliou a altura das plantas, massa verde e seca da forragem, a quantidade de lâmina foliar e pseudocolmo (colmo + bainha). No último corte avaliou-se o comprimento radicular e a massa seca das raízes. A cultivar Masssai apresentou maior porcentagem de massa seca e folhas e menor percentual de colmo. A cultivar Marandu apresentou maior altura e comprimento radicular. Houve influência do esterco de aves, em comparação a testemunha, na altura de plantas e massa das raízes das gramíneas. Recomenda-se o uso de esterco de aves para a produção das gramíneas, nas condições de estudo. A gramínea recomendada para a produção é a Massai.</p> Antônio Wercles Alves Lopes Haroldo Soares Mota Junior Victor Virginio de Sousa e Silva Gynna Silva Azar Jefrejan Souza Rezende Fatima Cristiane Vieira Bezerra Copyright (c) 2023 Antônio Wercles Alves Lopes, Haroldo Soares Mota Junior, Victor Virginio de Sousa e Silva, Gynna Silva Azar, Jefrejan Souza Rezende, Fatima Cristiane Vieira Bezerra http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-19 2023-06-19 21 e14274 e14274 10.28998/rca.21.14274 CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS ADULTAS DE ERVA-DE-SANTA-LUZIA (Chamaesyce hirta) EM CAMPO https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/11858 <p>Chamaesyce hirta é uma planta daninha importante no Brasil, no entanto pouco se sabe do controle<br />desta infestante adulta. Este trabalho teve como objetivo avaliar o controle de plantas adultas de Chamaesyce hirta<br />em campo. O experimento foi instalado na COACEN em Sorriso - MT, em delineamento de blocos casualizados,<br />com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, fator parcela: aplicação de<br />19 herbicidas em manejo de dessecação, fator na subparcela: aplicação sequencial de Paraquat, Glufosinato de<br />Amônio e sem aplicação de herbicida, 9 dias após a primeira aplicação, além da testemunha sem aplicação de<br />herbicida. Avaliações visuais de controle foram realizadas aos aos 7, 14, 21 e 28 dias após a primeira aplicação<br />e aos 5, 12 e 19 dias após a segunda aplicação. As aplicações sequenciais aumentaram o nível de controle da<br />maioria dos tratamentos, Glyphosate isolado não controlou as plantas de C. hirta. A adição do Saflufenacil à<br />mistura Glyphosate + 2,4-D permite o controle em aplicação única. Misturas que contém Glyphosate + 2,4-D são<br />mais eficientes que misturas que contém Glyphosate + Chlorimuron-ethyl e foram eficientes no controle de plantas<br />adultas de C. hirta com aplicação sequencial de Paraquat e Glufosinato de Amônio.</p> Naira Moreli de Freitas Eliezer Antonio Gheno Celso Augusto Sato Teixeira Luiz Augusto Inojosa Ferreira Vanessa Francieli Vital Silva Rubem Silvério de Oliveira Jr Copyright (c) 2023 Naira Moreli de Freitas, Eliezer Antonio Gheno, Celso Augusto Sato Teixeira, Luiz Augusto Inojosa Ferreira, Vanessa Francieli Vital Silva, Rubem Silvério de Oliveira Jr http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e11858 e11858 10.28998/rca.21.11858 POTENCIAL INDUTOR DE FITOALEXINAS EM FEIJÃO, SOJA E SORGO POR QUELATOS DE COBRE, ZINCO, MANGANÊS E CÁLCIO https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13273 <p>A ativação de mecanismos de defesa vegetal é um método alternativo ao uso de pesticidas para o controle de doenças em plantas. Vários produtos, incluindo alguns metais, podem agir como eliciadores dessa defesa. O objetivo deste estudo foi utilizar aminoácidos quelatados à base de cobre, zinco, manganês e cálcio para induzir a síntese de fitoalexinas em feijão, soja e sorgo. Os quelatos foram utilizados nas concentrações de 0,1%, 0,5%, 1%, 2,5% e 5% (volume/volume) a partir de produto comercial e para a testemunha foi utilizada água destilada. O ensaio para produção da fitoalexina faseolina foi realizado em hipocótilos estiolados de feijão, o ensaio para produção da fitoalexina gliceolina foi em cotilédones de soja e o ensaio para a produção das fitoalexinas 3-deoxiantocianidinas foi em mesocótilos estiolados de sorgo. As fitoalexinas produzidas foram mensuradas em espectrofotômetro a 280 nm, 285 nm e 480 nm, respectivamente para feijão, soja e sorgo. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. Houve efeito indutor de resistência pela ativação da síntese das fitoalexinas nas três culturas. Para feijão, todos os quelatos apresentaram efeito indutor de maneira dose-depende. Para soja, o quelato de manganês apresentou maior efeito indutor na dose calculada de 3,4%, o quelato de cálcio apresentou efeito indutor de maneira dose-dependente, não havendo indução a partir dos quelatos de cobre e zinco. Para sorgo, os quelatos de cobre, zinco, manganês e cálcio apresentaram efeito indutor, sendo a maior indução nas doses calculadas de 3,69%, 3,47%, 3,49% e 3,68%, respectivamente.</p> Adrieli Luisa Ritt Eloisa Lorenzetti Tartaro José Renato Stangarlin Copyright (c) 2023 Adrieli Luisa Ritt, Eloisa Lorenzetti Tartaro, José Renato Stangarlin http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-27 2023-10-27 21 e13273 e13273 10.28998/rca.21.13273 PERÍODO DE SOMBREAMENTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13260 <p>O sombreamento é uma técnica usada na produção de mudas florestais para o aumento do crescimento e qualidade de mudas. Contudo poucos trabalhos quantificam a duração ideal para o sombreamento. Nesse contexto este trabalho teve por objetivo quantificar o efeito de diferentes períodos de sombreamento na produção de espécies de diferentes classificações sucessionais. Foram produzidas mudas de três espécies (<em>Guazuma ulmifolia</em>, <em>Cordia trichotoma</em> e <em>Hymenaea courbaril</em>) em cinco períodos de sombreamento a 50% de intensidade, em delineamento inteiramente casualizado. Ao final de 90 dias de produção foram avaliados a altura, o diâmetro, o índice de esbeltez, a massa seca da parte aérea (folhas e caules) e raiz, a relação de massas da parte aérea e raiz e o índice de qualidade de Dickson. Períodos prolongados de sombreamento, acima de 45 dias, são interessantes na produção de mudas de <em>G. ulmifolia</em> e <em>C. trichotoma</em>. Mudas de <em>H. courbaril</em> podem ser produzidas a pleno sol.</p> Rodolfo Soares de Almeida Carol Aparecida de Carvalho Fernanda Leite Cunha Paloma Carvalho Diniz Manuela Dias Gonzaga Lucas Amaral de Melo Copyright (c) 2023 Rodolfo Soares de Almeida http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-19 2023-06-19 21 e13260 e13260 10.28998/rca.21.13260 PRODUÇÃO E NUTRIÇÃO DE MUDAS DE DUAS ESPÉCIES NATIVAS DO CERRADO CULTIVADAS EM SUBSTRATOS ORGÂNICOS https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/12541 <p>Pouco se sabe sobre o uso de substratos alternativos para produção de mudas de espécies nativas do Cerrado. Desta maneira, com o presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito de diferentes composições de substratos (cama de frango e esterco bovino) misturados com solo arenoso no desenvolvimento de mudas de <em>Hymenaea stigonocarpa</em> e <em>Tabebuia heptaphylla</em>. Em viveiro em Nova Andradina, foram realizados dois experimentos (um para cada espécie) que comparavam dois substratos orgânicos (cama de frango e esterco bovino). Além dos tipos de substratos, foram testadas dez proporções entre esterco bovino (EB), cama de frango (CF) misturados com solo arenoso: EB1 = 100% esterco bovino; EB2 = 75% esterco bovino + 25% solo; EB3 = 50% esterco bovino + 50% solo; EB4 = 25% esterco bovino + 75% solo; T5 = 100% solo; CF6 = 100% cama de frango; CF7 = 75% cama de frango + 25% solo; CF8 = 50% cama de frango + 50% solo; CF9 = 25% cama de frango + 75% solo; e Controle = 100% substrato comercial. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com oito repetições para cada tratamento, sendo feita a comparação desses substratos para cada espécie avaliada. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de emergência de plântulas; tempo médio de emergência; altura da planta; número de folhas; diâmetro do colo; e acúmulo de massa seca de raiz e da parte aérea dessas plantas. Além dessas variáveis, foi avaliada também a concentração de macronutrientes na parte aérea das plantas. Por fim, a adição de esterco bovino e cama de frango beneficiou o desenvolvimento de mudas de <em>Tabebuia heptaphylla</em>, nas quais os substratos EB2, EB3, CF7 e CF8 apresentaram excelentes resultados comparados ao substrato comercial; por outro lado, as mudas de <em>Hymenaea stigonocarpa</em> responderam ao uso de cama de frango, ressaltando-se o uso de esterco bovino, visto que o substrato EB3 se sobressaiu em relação aos demais. Destaca-se que os substratos de baixo custo demonstraram resultados semelhantes ao substrato comercial.</p> Giovana Demétrio Reis Érika Venancio Mato Éder Duarte Fanaya Denis Santiago Costa Elcio Ferreira Santos Copyright (c) 2023 Elcio Ferreira Santos, Giovana Demétrio Reis, Érika Venancio Mato, Éder Duarte Fanaya, Denis Santiago Costa http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e12541 e12541 10.28998/rca.21.12541 EFICIÊNCIA DE SEMENTES DE Moringa oleifera Lam SOB CONDIÇÕES DE SECAGEM E DE ARMAZENAMENTO NO TRATAMENTO DA ÁGUA. https://www.seer.ufal.br/index.php/revistacienciaagricola/article/view/13038 <p>A moringa é uma planta muito versátil, tendo várias aplicações, das quais as sementes são um poderoso clarificante, podendo ser utilizada no tratamento das águas que servem para o uso humano. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar se o tipo da secagem e o tempo de armazenamento da semente de moringa influenciam no tratamento da água para consumo humano. Para avaliar a eficácia em relação às condições de armazenamento foram coletadas sementes dentro do Campus da UFRB e amostras de água em um açude. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 2 x 2, sendo cinco os períodos de armazenamento (0, 8, 9, 10 e 11 meses), duas condições da semente (semente com casca e semente sem casca) e duas forma de secagem do pó da semente (pó com secagem natural e pó seco em estufa). Os tratamentos foram avaliados em triplicata para os parâmetros turbidez, cor aparente e pH. Os dados foram comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade com programa estatístico R 3.4.2. Foi possível observar que as sementes de moringa com casca e secas em estufa proporcionaram redução considerável na turbidez da água durante os períodos de armazenamento testados, mantendo o pH dentro do que preconiza a Portaria GM/MS N° 888, de 4 de maio de 2021 do Ministério da Saúde. Para a remoção da cor as sementes secas em estufa foram mais eficientes até o oitavo mês de armazenamento.</p> Sandra Selma Marques de Souza Raul Oliveira Reis Livio de Abreu Matheus Pires Quintela Alessandra Cristina Silva Valentim Flávia Silva Barbosa Copyright (c) 2023 Sandra Selma Marques de Souza, Raul Oliveira Reis Livio de Abreu, Matheus Pires Quintela, Alessandra Cristina Silva Valentim, Flávia Silva Barbosa http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-04-12 2023-04-12 21 e13038 e13038 10.28998/rca.21.13038