Submissões
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Deficiência, Artes e Comunicação/Disability, arts and communica
O interesse sócio-antropológico pela deficiência vem crescendo no Brasil nas últimas décadas. Práticas etnográficas têm sido protagonizadas não apenas por antropólogos, mas também por ativistas, artistas e profissionais de diferentes áreas e principalmente por pessoas que convivem com diferença corporal e/ou mental como forma de existência, de política e de conhecimento. Entretanto, há uma disjunção entre as formas de retratar a deficiência em imagens narrativas públicas assim como entre a percepção da população em geral e as discussões animadas pelas teorias sociais. Esse dossiê tem como objetivo potencializar a apropriação da etnografia e da deficiência como ferramentas, estreitando diálogo com as pesquisas e experimentações no campo das artes e da comunicação. Recorremos ao termo defiça, cunhado por Mello(2019) para evocar a potência criativa dos modos de existência socialmente desafiados. A chamada se dirige as/os pesquisadores que sejam também ativistas, artistas e comunicadores interessados em compartilhar os seguintes desafios: 1) a visibilização e a ocupação dos espaços e das linguagens públicas através da presença defiça, apesar dos desafios, das barreiras e das demandas de acessibilidade; 2) a valorização expressiva daqueles corpos e mentes que escapam às convenções de normalidade e 3) a construção de narrativas multimodais que ampliem a percepção sobre a vitalidade das experiências de deficiência, de adoecimento crônico e do envelhecimento. Definimos retratos defiças todas as formas inovadoras de materializar deficiência privilegiando a agência das pessoas com deficiência e a pluralidade das redes de cuidado/autonomia. Serão acolhidos artigos, traduções, resenhas e ensaios visuais (fotografia, desenhos, ilustrações, frames de vídeos, entre outros) que favoreçam a movimentação das formas tradicionais de enquadramento da deficiência, mobilizadas pela linguagem da piedade, da superação e da classificação biomédica.
Novas Etnografias Fronteiras da Arte e da Antropologia Visual: Etnografia não Te
Este dossiê reunirá artigos de especialistas na área para examinar essa excitante nova direção na antropologia visual um campo que vem em transformações profundas desde a criação do paradigma da Antropologia Compartilhada. A etnografia predominantemente escrita no século XX se renova com a interpelação de novos atores e modalidades de registro e apresentação. A etnografia se desloca da “ciência” para a arte; da descrição para a apresentação a performance; da representação do outro para a autorrepresentação; a exploração de novos canais de comunicação que não se restringem à comunidade interpares. A incorporação de diversos grupos pelas ações afirmativas implica também uma incorporação de novas epistemologias que renovam a própria etnografia na sua forma de realização no campo, na academia e no público destas etnografias. O dossiê contempla artigos e formas não textuais como vídeos e desenhos, a partir de experiências etnográficas ou teórico-reflexivas.
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