Estranhos caminhos: o grotesco em El Laberinto (1956), de Fernando Arrabal

Autores

  • Caroline Marzani Universidade Federal do Paraná
  • Rogério Caetano de Almeida Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202378.95-108

Resumo

Este artigo analisou imagens do grotesco a partir de autores como Chilvers (2001), Sodré & Paiva (2002), Moisés (2004) e Wolfgang Kayser (2013) na peça O labirinto (1956), de Fernando Arrabal. Os elementos pertencentes ao universo do grotesco são: a espetacularização do horror, a escatologia, a animalização, as situações absurdas, o voyeurismo, o sadismo, o autoritarismo, os duplos, a incapacidade de fuga, o servilismo e o julgamento injusto. Esses elementos do grotesco também possuem algumas reflexões a partir de Hannah Arendt (1999). O texto relacionou os temas da peça com eventos centrados na biografia do autor e nos conflitos do século XX, tais como a Guerra Civil Espanhola e as duas Guerras Mundiais.

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Biografia do Autor

Caroline Marzani, Universidade Federal do Paraná

Docente na disciplina de Arte na Rede Pública de Ensino do Paraná. Doutorado em Letras pela Universidade Federal do Paraná (2023), Mestrado em Estudos de Linguagens pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2017) e Especialização em Arte Mídia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2014). Possui graduação em Licenciatura em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná (2010) e graduação emLetras Português pela UniversidadeTecnológica Federal do Paraná.

Rogério Caetano de Almeida, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Professor Doutor de Literatura Brasileira da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), vinculado ao Departamento de Linguagem e Comunicação (DALIC). Especialização em Crítica Literária pela PUC-SP - (2002). Mestre em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa DLCV/ FFLCH-USP como bolsista do CNPQ (2007). Doutor na área de Literatura Portuguesa pelo DLCV/ FFLCH-USP como bolsista CAPES (2012). Atualmente, é líder do Grupo de Pesquisa "(Des)caminhos da modernidade ao contemporâneo: estudos em literatura e outras linguagens" e coordena o Grupo de Estudos "Estranho, Fantástico e Grotesco: da Modernidade ao Contemporâneo em Literatura e outras linguagens". Atua como professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL) da UTFPR. Desenvolve atividades de pesquisa em Poética; Estética da poesia; Relações do Cânone com o Grotesco e com o Absurdo; Relações entre o Fantástico, o Estranho, o Absurdo e o Grotesco; Intersecção entre poesia, narrativa e outras manifestações artísticas; Intermidialidade e Literatura Comparada. Prefere orientar trabalhos voltados para o estudo das relações entre poesia e outras linguagens. Trabalhou em escolas e universidades como professor dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior. Coordenou o subprojeto do PIBID Interdisciplinar, da UTFPR Curitiba (2014-2017). Foi membro titular do Conselho Editorial da Editora da UTFPR (2017-2019). Coordenou os subprojetos do PIBID de Letras Língua Portuguesa 2018-2019 e 2020-2021. Foi membro do Conselho do Campus Curitiba da UTFPR (2020-2022). Chefe Departamental (DALIC/UTFPR) em 2021 e 2022. Leciona disciplinas como: Fundamentos da Literatura; Teoria da Poesia; Teorias da Narrativa; Literatura Hispano-Americana; Literatura Comparada; Literatura e outras Linguagens; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa.

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Publicado

23-10-2023

Como Citar

MARZANI, Caroline; CAETANO DE ALMEIDA, Rogério. Estranhos caminhos: o grotesco em El Laberinto (1956), de Fernando Arrabal. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 78, p. 95–108, 2023. DOI: 10.28998/2317-9945.202378.95-108. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/15598. Acesso em: 13 jul. 2025.

Edição

v. 1 n. 78 (2023): Estudos Linguísticos e Literários

Seção

Estudos Literários

Licença

Declaro que concedo livre e voluntariamente os direitos autorais do artigo que submeti à Revista Leitura, destacandom, ainda, que não pretendo receber pagamento algum pela publicação.