Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.200943-44.377-396Resumo
Este ensaio analisa o filme A encantadora
de baleias, da diretora neozelandeza Niki Caro,
cujo roteiro foi baseado no romance Wha/e Rider,
do também neozelandês Witi lhimaera através de
uma leitura crítica feminista dos mitos. No filme, a
jornada do herói é representada através da heroína
Pai/kea, uma adolescente cuja busca de identidade
trava um confronto com a tradição cultural maori,
que é patriarcal e ferrenhamente defendida pelo
avô, o guardião das tradições, e contestada pela
neta com o aval da avó. As transgressões trazidas
pelo filme mostram a possibilidade de renovação
de uma tradição sem que se percam os valores
ancestrais que demarcam papéis sociais e de
gênero, tão fortemente enraizados naquela cultura.
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Publicado
2019-02-22
Como Citar
BRANDÃO, Izabel. Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 43-44, p. 377–396, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200943-44.377-396. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7133. Acesso em: 12 out. 2024.
Edição
Seção
Estudos Literários