Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.200943-44.377-396Abstract
Este ensaio analisa o filme A encantadora
de baleias, da diretora neozelandeza Niki Caro,
cujo roteiro foi baseado no romance Wha/e Rider,
do também neozelandês Witi lhimaera através de
uma leitura crítica feminista dos mitos. No filme, a
jornada do herói é representada através da heroína
Pai/kea, uma adolescente cuja busca de identidade
trava um confronto com a tradição cultural maori,
que é patriarcal e ferrenhamente defendida pelo
avô, o guardião das tradições, e contestada pela
neta com o aval da avó. As transgressões trazidas
pelo filme mostram a possibilidade de renovação
de uma tradição sem que se percam os valores
ancestrais que demarcam papéis sociais e de
gênero, tão fortemente enraizados naquela cultura.
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