Para uma abordagem rítmica da sétima arte: aspectos não-narrativos unem a literatura ao cinema

Autores

  • Mírian Sousa Alves

Resumo

O  único  plano  do  filme  de  Georges  Méliès,  Le  mélomane (1903),  muito  se assemelha  a  uma  ilustração encomendada  por  Guimarães  Rosa  a  Poty,  um  “desenho cabalístico”, que o escritor usaria nas orelhas da segunda edição de  Grande sertão: veredas. Este artigo propõe uma transposição da teoria da tradução articulada pelos poetas concretistas para a interface entre a literatura e o cinema. Ao aproximar a imagem do filme de Méliès da ilustração  de  Poty para  o  Grande  sertão:  veredas,  de  João  Guimarães  Rosa, este  artigo investiga  a  relação  entre  a  literatura  e  o cinema  e  percebe  que  o  encontro  entre  os  dois sistemas semióticos antecede o surgimento do cinema narrativo.

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Publicado

12-03-2014

Como Citar

Alves, M. S. (2014). Para uma abordagem rítmica da sétima arte: aspectos não-narrativos unem a literatura ao cinema. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 1(1). Recuperado de https://www.seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate/article/view/1176

Edição

Seção

ARTIGOS