O discurso e seus limites no Diário da Peste, de Gonçalo Tavares
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202170.122-%20138Palavras-chave:
Gonçalo Tavares, Discursividade, Pandemia, Diário, FicçãoResumo
Durante o período de isolamento social decorrente da pandemia de covid-19, o autor português Gonçalo Tavares escreveu e publicou, no jornal português Expresso, noventa textos diários. Dentro da variedade temática que constitui esse discurso, pretende-se analisar o modo como a ficção (BARTHES, 2007) que se inscreve pela linguagem literária produz Efeitos de Realidade (RANCIÈRE, 2010) na produção discursiva sobre a pandemia. Tal recorte visa a uma tentativa de análise à luz da Análise do Discurso de vertente francesa (Michel Pêcheux), mobilizando noções como Acontecimento (PÊCHEUX, 1969, 1990; ORLANDI, 2017). Além disso, referências teóricas – como Mariani (2017) ao tratar do ‘indizível’, e Nunes (2008) sobre o texto documental – nos permitiram interrogar em que medida as publicações de Tavares em um jornal nos concedem um gesto de interpretação acerca da montagem temática do ‘espectro’ pandemia.
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