Currais de Memória: o tempo do saber fazer

Autores

  • Amanda Régia Amorim Morais dos Santos Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2018.n.5.5527

Palavras-chave:

pesca artesanal, memória, gentrificação

Resumo

Esse trabalho apresenta alguns apontamentos que surgiram com a realização de minha pesquisa para a dissertação de mestrado quanto ao tema dos cruzamentos entre memória coletiva, narrativa oral e práticas tradicionais em contextos urbanos. A partir das lembranças narradas por antigos pescadores e moradores da Garça Torta, litoral norte da cidade de Maceió – AL, foi possível compreender, através da comparação temporal, o ponto de vista destes sobre as transformações ocorridas na paisagem e na dinâmica da pesca de curral, técnica tradicional e cartão postal da praia da Garça Torta que atualmente corre o risco de desaparecimento na região.

Downloads

Biografia do Autor

Amanda Régia Amorim Morais dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Formada em Comunicação Social, mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Alagoas e bolsista CNPq.

Referências

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

INGOLD, Tim, “Temporality of the landscape” [1933] In: T. Ingold, The Perception of the Environment. Essays in livelihood, dwelling and skill. Londres: Routledge, 2000.

MALDONADO, Simone Carneiro. Mestres e Mares: espaço e indivisão na pesca marítima. 2. Ed. São Paulo: Annablume, 1993.

MILLER, Francisca de Souza. Barra de Tabatinga: terra do povo, mar de todos: a organização social de uma comunidade de pescadores do litoral do Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2002.

MILLER, Francisca de Souza. “Aspectos da mudança social em São Miguel do Gostoso: uma comunidade de pescadores artesanais do Rio Grande do Norte”. In: Leitão, Maria do Rosário de Fátima Andrade (org.). Pesca, turismo e meio ambiente. 1. ed. Recife: edfurpe, p. 107-120.

Downloads

Publicado

2019-04-17