Reflexões sobre letramento crítico racial a partir de podcasts com temáticas de negritude e antirracismo
Keywords:
Podcast, Negritude, Antirracismo, Prática Social, Letramento Crítico RacialAbstract
In this article I propose reflections on the relevance of podcast narratives with the theme of blackness and anti-racism as a social practice of a portion of society that had its plural voices erased in the history of Brazilian society and that now uses this media space of streaming to give voice and turn, perhaps, to the constitution of social and racial identities, even if subjectively. Then, some considerations are made, using as a theoretical reference the research of Lagares (2018), Cida Bento (2002), Kassandra Muniz (2016), Plaza Pinto (2018), among others, to discuss this contemporary practice accessible to the public and widely used as a widespread resource, mainly among young people. For all due purposes, the work is divided into four parts, they are: “When an everyday practice raises social issues of race and color”; “The Sociolinguistics Bias on Language and Knowledge Production”; “Linguistic ideologies in social practices regarding blackness and anti-racism”; and finally, “The social practice of Podcast and its contribution to the identity formation of the black community in the country”. Throughout these topics, considerations will be developed regarding how the social practice of listening to historical narratives can contribute to the formation of critical racial literacy.
Downloads
References
AFONSO, Pablo Andrade. Podcast Memórias Decoloniais: Trajetórias de Vida e Iniciativas que Ensinam uma História Outra. ANPPUH – BRASIL, 31° Simpósio Nacional de História. Rio de Janeiro – RJ, 2021.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Org.). Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 25-58.
BORGES, Roberto Carlos da Silva; MELO, Glenda Cristina Valim de. Quando a raça e o gênero estão em questão: embates discursivos em
rede social. Revista de Estudos Feministas, v. 27, n. 2, p. 1-13, 2019.
GONZÁLEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
LAGARES, Xoán. Linguagem, ideologia e ativismo linguístico. In: LAGARES, Xoán. Qual política linguística? Desafios glotopolíticos
contemporâneos, p. 211 - 234. São Paulo: Parábola, 2018.
MUNIZ, Kassandra. Ainda sobre a possibilidade de uma linguística “crítica”: performatividade, política e identificação racial no Brasil,
Delta, v. 32, n. 3, p. 767-786, p. 2016.
PINTO, Joana Plaza. Ideologias linguísticas e a instituição de hierarquias raciais. ABPN, vol, 10, p.704-720, 2018.
RIBEIRO, Djamilla. Pequeno Manual Antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ROSÁRIO, Luana Paixão Dantas do. O Logocentrismo da Representação do Mundo. Ciências Sociais Aplicadas em Revista: Unioeste/MCR, v. 12, n. 23, p. 159 – 169, 2012.
SOARES, Rosana de Lima. VICENTE, Eduardo. Áudio e ativismo social: uso das práticas do podcast para a visibilidade de um discurso feminista. In: Libro de Memoria – XXXII Congresso Alas Perú, Nuevas Mutaciones del Consumo Cutural em el Siglo XXI: Tecnologías, Espacios y Experiencias. Peru, 2019.
TRIGO, Clara Faria. Vidas Negras e História Preta: Podcasts dão voz ao invisível. XVIII Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Salvador – BA, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution [ESPECIFICAR TEMPO AQUI] após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).