Acolhimento Institucional: leituras possíveis do movimento institucionalista sobre a medida protetiva para jovens

Autores

  • Paulo Roberto da Silva Junior Faculdade Arnaldo e Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais / CEFET-MG http://orcid.org/0000-0002-9381-5764
  • Mário Henrique Barreto Marcon Programa Jovem Independente.

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2020.n.1.10800

Palavras-chave:

Autogestão, Autoanálise, Movimento institucionalista, Acolhimento institucional

Resumo

Ao levar em consideração a perspectiva da autonomia e participação dos jovens na construção das intervenções que visam torná-los sujeitos de direitos. Neste artigo, sob a luz do movimento institucionalista, analisamos a política de acolhimento institucional, buscando indagar sobre as possibilidades de formação de coletivos autogestivos e autoanalíticos para superação dos desafios e obstáculos apresentados por essa política. Utilizamos da metodologia de revisão bibliográfica de artigos selecionados pelo critério de proximidade com o tema de estudo. Os resultados revelam a urgente necessidade de reformular as práticas do acolhimento, reconhecer as diferenças, dar voz a juventude protagonista dessa política e produzir novas possibilidades de convivência no espaço das unidades.

Abstract

In the present article, written on the assumption of teenagers having autonomy and taking part in developing the interventions that aim to make them subjects of law, we analyze, under the light of the Institutionalist Movement theory, the policy of institutional hosting and social assistance, seeking for possibilities to create self-managed and self-analytical collectives to overcome the obstacles presented by this policy. Bibliographic methodology reviews and selected articles under the criteria of proximity relation to the research subject were employed to substantiate this article. The results reveal the urge to restructure the social assistance hosting system, to acknowledge the institutional power dynamics and the subjectivities in every teenager life, to give a voice to these teenagers to lead this policy and to build new coexistence possibilities in the units’ space.

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Biografia do Autor

Paulo Roberto da Silva Junior, Faculdade Arnaldo e Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais / CEFET-MG

Doutor em psicologia social, mestre em psicologia social e psicólogo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor no curso de Psicologia da Faculdade Arnaldo. Professor substituto do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais / CEFET-MG. Participa do Núcleo de Extensão, Ensino e Pesquisa Conexões de Saberes da UFMG. Coordenador do Núcleo ABRAPSO BH e do Núcleo de Práticas Psicossociais da Faculdade Arnaldo.

Mário Henrique Barreto Marcon, Programa Jovem Independente.

Especialista em Intervenção psicossocial no contexto das políticas públicas do Centro Unviersitário UNA. Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário UNA.

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Publicado

2020-10-22

Como Citar

DA SILVA JUNIOR, Paulo Roberto; BARRETO MARCON, Mário Henrique. Acolhimento Institucional: leituras possíveis do movimento institucionalista sobre a medida protetiva para jovens. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 14, n. 1, p. 95–119, 2020. DOI: 10.28998/lte.2020.n.1.10800. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/10800. Acesso em: 6 dez. 2024.

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