"A gente faz o que pode": mulheres, Estado e processos de exclusão socialmente legitimados

Autores

  • Gilson José Rodrigues Junior UFPE/UFAL

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2013.n.1.1070

Palavras-chave:

Estado, Família, Desigualdade social, crianças, adolescentes

Resumo

A partir de uma análise comparativa entre os discursos, representações e práticas construídos ao redor da noção de família pretende-se analisar as convergências e tensões existentes entre as diferentes esferas institucionais e os grupos familiares das classes populares. Para isto, partiu-se de uma etnografia realizada em Penedo, sul de Alagoas, que teve como foco mulheres com filhos em abrigos para crianças e adolescentes. Nesse contexto, percebeu-se existência de um hiato entre as percepções dos agentes disciplinadores, as Políticas Públicas e as demandas desses grupos, evidenciando que, ao contrário do discurso estatal oficial , questões como cidadania e direitos humanos não são universalmente acessíveis, tendo em vista que estão inseridas em um campo de disputas que finda por defender certos comportamentos e valores morais em detrimento de outros, excluindo sujeitos e grupos que não se encaixam no padrão estabelecido.  

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Publicado

2013-10-13

Como Citar

RODRIGUES JUNIOR, Gilson José. "A gente faz o que pode": mulheres, Estado e processos de exclusão socialmente legitimados. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 7, n. 1, 2013. DOI: 10.28998/lte.2013.n.1.1070. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/1070. Acesso em: 9 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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