EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: A DANÇA AFRO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO COMBATE AO RACISMO

Autores

  • Jakson de Jesus dos Santos Lima UFAL - Universidade Federal de Alagoas
  • Radija Barros Xavier Universidade Federal de Alagoas
  • Diostenys Santos Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Gustavo Manoel Silva Gomes Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.28998/rexd.v23.19371

Palavras-chave:

Racismo; Racismo Religioso; Extensão Acadêmica; Dança Afro; Educação.

Resumo

Neste resumo expandido, compartilhamos a experiência em extensão universitária no alto sertão de Alagoas, como bolsistas/dançarinos do Equipamento Cultural da Universidade Federal de Alagoas Grupo de Cultura Negra Abí Axé Egbé, fundado em 2013, com objetivos de demonstrar como a dança afro atua como um espaço pedagógico de resistência ao racismo, em especial ao racismo religioso; de desmistificar estereótipos discriminatórios, e, de promover um diálogo transformador por meio da arte. Iniciamos com uma análise teórica, abordando conceitos como extensão acadêmica (Paulo, 2013), racismo (Almeida, 2019) e racismo religioso (Nogueira, 2019), além de apresentar o grupo Abí Axé Egbé (Gomes; Santos, 2019). Em seguida, exploramos como a dança afro se estabelece como uma expressão pedagógica no enfrentamento do racismo, integrando múltiplas linguagens e saberes. Discutimos também alguns passos de dança afro, a representação dos orixás nos espetáculos e sua importância na construção da identidade e na cultura negra.

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Biografia do Autor

Jakson de Jesus dos Santos Lima, UFAL - Universidade Federal de Alagoas

Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão/BRASIL; Graduado em Licenciatura em Geografia; membro do Equipamento Cultural Abí Axé Egbé, pesquisador das relações étnico-raciais.

Radija Barros Xavier , Universidade Federal de Alagoas

Graduanda em Licenciatura em História; membra do Equipamento Cultural Abí Axé Egbé, pesquisadora das relações étnico-raciais.

Diostenys Santos Silva, Universidade Federal de Alagoas

Graduando em Licenciatura em Geografia; membro do Equipamento Cultural Abí Axé Egbé, pesquisador das relações étnico-raciais.

Gustavo Manoel Silva Gomes, Universidade Federal de Alagoas

Doutor em Educação. Professor do Curso de Licenciatura em História. Diretor do Equipamento Cultural Abí Axé Egbé. Pesquisador das relações éntico-raciais.

Referências

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. 3ª reimpressão. São Paulo: Ed. Pólen, 2019. 264 p.

NOGUEIRA, Sidnei. Intolerância Religiosa. São Paulo: Editora Pólen, 2020. 160 p.

OYEWÙMÍ, Oyèrónké. The Invention of Women: Making an Afrian Sense of Western Gender Discourses. Minneapolis: University os Minnesota, 1997.

PAULA. João. A extensão universitária: história, conceitos e propostas. Interfaces – Revista de Extensão, Belo Horizonte, v. 01, n 01, 2013.

SANTOS, Ellen Cirilo; Gomes, Gustavo Manoel da Silva. Ser(tão) negro com o Abí Axé Egbé: estudos e pesquisas interdisciplinares sobre as presenças negras no sertão alagoano. Maceió: Edufal, 2019. 199 p.

Publicado

16-05-2025

Como Citar

dos Santos Lima, J. de J., Barros Xavier , R., Santos Silva, D., & Silva Gomes, G. M. (2025). EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: A DANÇA AFRO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO COMBATE AO RACISMO. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 14(23). https://doi.org/10.28998/rexd.v23.19371

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