Escola, Pedagogia e Desassossego
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12nEspp371-386Palavras-chave:
currículo, professores, narrativasResumo
O artigo é construído em torno de uma experiência empírica realizada com professores da Rede Pública Municipal de Ensino de Niterói (RJ, Brasil). Durante o ano de 2019, teve lugar um esforço colaborativo de produção curricular no espaço da escola, com foco em suas relações concretas e em suas demandas locais. Tal projeto, interinstitucional, parte de pressuposto de que o currículo é produzido na escola, dialogando tanto com perspectivas teóricas distintas, desde teorizações fenomenológico-existenciais a posturas pós-estruturais. Neste texto, mobilizamos tradições fenomenológicas-existenciais da reconceptualização americana do currículo –deslocadas por provocações pós-estruturais – trazendo narrativas dos professores para defender uma vinculação mais intensa das políticas públicas com suas necessidades e singularidades. Tomando emprestada a articulação aristotélica entre sentimento, ética e lógica, trabalhamos a partir de excertos de falas dos professores para discutir o paradoxo da subjetividade atravessada pelo desejo de fundamento e, pela consequente, busca por identidade. Com isso, pretendemos fazer emergir sentidos para a experiência educacional que vêm sendo constantemente reprimidos seja pela política seja por grande parte da teoria pedagógica.
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