Formación docente y subjetividades errantes
una vida más allá de la política del reconocimiento
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2025v17n39pe18777Palabras clave:
Formación docente, Subjetividad, Invención, Cuerpo docente, Política de la diferenciaResumen
El artículo pretende defender la docencia como un proceso de subjetivación continua, más allá de una perspectiva normativa que limita la formación a los años de pregrado. El texto comienza analizando datos recientes difundidos por el INEP en relación tanto a la Educación Superior como a la Educación Básica. Estos datos proporcionan importantes conocimientos sobre el actual escenario brasileño y perspectivas futuras. Se observa que existe una brecha entre la formación docente y las materias impartidas, especialmente en los Años Iniciales y en las materias de filosofía y sociología, y que también hay una fuerte caída en la demanda de los jóvenes por carreras de grado de formación docente en las universidades brasileñas. Dado el escenario que presentan los datos, que apuntan al “riesgo de un apagón docente” (BOF ET AL, 2023), este artículo problematiza las políticas de formación docente a la luz de dos modelos paradigmáticos, bajo la forma de una política de reconocimiento y de una política de la diferencia. Alejándose de la tendencia de la política del reconocimiento, eminentemente teleológica y moral, este artículo se centra en la segunda forma. El enfoque pasa de una perspectiva técnico-normativa a una perspectiva inventiva, que concibe la enseñanza como un proceso continuo de subjetivación. Se sugieren algunas pistas para pensar y afirmar una formación política otra. Se trata, en definitiva, de trasladar la cuestión de una política de formación a una formación política otra, con el errar como elemento central, sobre todo en lo que respecta a los procesos subjetivos de un cuerpo denominado docente.
Descargas
Citas
BISPO DOS SANTOS, Antônio. Início, meio, início. In: Santos, Antônio Bispo dos [et. al]. Quatro Cantos. Vol 1. São Paulo: N-1 Edições, 2022.
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita. A experiência Limite. São Paulo: Escuta, 2007.
BOF, Alvana; CASEIRO, Luiz; MUNDIM, Fabiano. Carência de professores na educação básica: risco de apagão?. Caderno de estudos e pesquisa em políticas educacionais: contribuições ao novo Plano Nacional de Educação II, v.9, 2003. Disponível em: https://cadernosdeestudos.inep.gov.br/ojs3/index.php/cadernos/article/view/5967Acessado em: 05 de fevereiro de 2024.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. São Paulo: Graal, 2009.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol.2 São Paulo: Editora 34, 2011.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol 4 São Paulo: Editora 34, 1997.
DIAS, Rosimeri O. Formação inventiva de professores e políticas de cognição. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 12, n. 2, 2010. DOI: 10.22456/1982-1654.9313. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9313. Acesso em: 19 nov. 2024.
DIAS, Rosimeri O. Formação inventiva de professores. Rio de Janeiro: Lamparina, 2012.
FOUCAULT, Michel. Uso dos prazeres. In: História da sexualidade. Vol. 2. São Paulo: Graal, 2009.
FOUCAULT, Michel. Os anormais. Curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martin Fontes, 2001.
Freire, Paulo; Faúndez, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
hooks, bell. Ensinando a Transgredir: A Educação como Prática da Liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.
KASTRUP, Virgínia. A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
KOHAN, Walter Omar. O mestre inventor. Relatos de um viajante educador. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
KOHAN, Walter Omar; DURÁN, Maximiliano. Manifesto por uma escola filosófica popular. Rio de Janeiro: NEFI, 2018.
KOHAN, Walter Omar. Paulo Freire mais do que nunca. Uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019.
KOHAN, Walter Omar. Formação inventiva de professores em tempos de pandemia: o que um louco lúcido nos convida a pensar e escrever?. Mnemosine, Rio de Janeiro, v.16, p.53 - 66, 2020.
KOHAN, Walter Omar; FERNANDES, Rosana. Tempos da infância: entre um poeta, um filósofo, um educador. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.46, p.1 - 16, 2020.
MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten Em defesa da escola: uma questão pública. Tradução Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
NASCIMENTO, Christian; VELASCO, Patrícia; CARVALHO, Flávia. V encontro nacional anpof educação básica: a filosofia e seu ensino. Rio de Janeiro: Nefi Edições, 2023.
RANCIÈRE, Jacques. École, production, égalité. In: RENOU, Xavier (org). L'école de la démocratie. Paris, Edilig/Fondation Diderot, 1988. p. 2-13. Disponível em: < https://horlieu-editions.com/textes-en-ligne/politique/ranciere-ecole-production-egalite.pdf>. Acessado em: 03 de março de 2024.
RODRÍGUEZ, Simón. Obras completas. Caracas: República Bolivariana de Venezuela, 2001.
STENGERS, Isabelle. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 442-464, abr. 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Debates em Educação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).