A PEDAGOGIA DE GRACE MULLIGAN: UMA LEITURA FREIRIANA DO FILME MANDERLAY, DE LARS VON TRIER
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2015v7n14p148Palavras-chave:
Educação. Paulo Freire. Lars von Trier.Resumo
O presente texto traz uma leitura, à luz do pensamento de Paulo Freire, do filme Manderlay, dirigido pelo cineasta dinamarquês Lars von Trier. Trata-se de um esforço por trazer à discussão elementos da obra freiriana, comunicando-os com o longa-metragem em questão, procurando contribuir para a atualização de tais elementos no debate e nas pesquisas em Educação. A trama do filme gira em torno do tema da liberdade, que, enquanto “doação”, tende a produzir novas formas opressão e de mitificação, como defende Paulo Freire. A libertação dos oprimidos deve partir dos próprios oprimidos, deve ser conquistada por eles, sendo a educação problematizadora e dialógica, política por excelência, um dos caminhos do processo autenticamente revolucionário. Aqui, o filme Manderlay é apresentado como um recurso para a reflexão sobre a formação e a prática docentes, com a intenção de levantar questões sobre as possibilidades da construção de uma “educação como prática da liberdade”.
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