Alfabetizadores al inicio de su carrera
entre el hacer y el pensar en hacer
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2025v17n39pe18929Palabras clave:
Formación docente, Entrevista narrativa, Práctica pedagógica críticaResumen
En este artículo se presentan parte de los resultados de una investigación en fase de finalización, que, tomando como base las narrativas de maestros alfabetizadores, buscó comprender la lógica y los sentidos de las prácticas utilizadas por ellos en el aula, buscando posibilidades de nuevas reconfiguraciones de la práctica como praxis. Teóricamente se fundamenta en las contribuciones de Franco (2010, 2019), para quien las prácticas de formación pueden producir reflexiones y crear comportamientos crítico-reflexivos sobre la práctica escolar, así como en teóricos de la perspectiva discursiva de la alfabetización (Smolka, 1988, Goulart, 2019), que conciben al niño como un ser histórico, concreto, que, al apropiarse de la escritura, gana nuevas formas de relacionarse con el mundo y de significarlo. Metodológicamente se realizaron entrevistas narrativas, cuya análisis se trató de acuerdo con la perspectiva interpretativa-comprensiva (Souza, 2014). Los resultados de la investigación señalan: i) que las narrativas permitieron comprender las lógicas de las prácticas de los maestros, siendo posible transformarlas en constructos formativos; ii) la formación continua desarrollada favoreció a los maestros un espacio de diálogos, de investigación y posicionamientos prospectivos con respecto a la alfabetización, materializando la práctica como praxis; y finalmente, iii) el grupo de investigación se constituyó como un espacio de inserción profesional, alineándose con una política de formación capaz de garantizar un ambiente de discusión y estudio sobre alfabetización y formación, que proporcione condiciones de autoría a los maestros alfabetizadores.
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